terça-feira, 2 de dezembro de 2014

VAZAMENTO DE AMÔNIA O QUE FAZER

AMÔNIA





Ficha de Informações de
Segurança de Produtos Químicos
Produto: Amonia


FISPQ nº: P-4562-F



EMERGÊNCIA

PERIGO! Líquido corrosivo e gás sob pressão.
Causa danos se inalado.
Pode causar queimaduras na região dos olhos, pele e no trato respiratório
Pode causar danos nos rins e no sistema respiratório.
Pode pegar fogo.
Equipamento autônomo de respiração pode ser requerido para a equipe de salvamento.
Odor: Penetrante e irritante



EFEITOS



INGESTÃO: É uma maneira improvável de exposição. Este produto é um gás a temperatura e pressão normal, mas pode causar queimaduras químicas na boca, garganta, esôfago e estômago.


CONTATO COM A PELE: O líquido pode causar, dependendo do grau e duração do contato, moderada ou forte vermelhidão, tumefação (inchaço) e ulceração da pele. Exposição ao gás em altas concentrações, pode causar queimaduras químicas. Contatos prolongados ou generalizados com a pele, podem resultar na absorção de quantidades potencialmente perigosas do material.


INALAÇÃO: Super-exposição a concentrações moderadas acima do Valor Limite de Tolerância (TLV) de 20 ppm pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta. Concentrações mais altas podem causar dificuldade na respiração, dor no peito, bronco-espamo, saliva espumante e rósea e edema pulmonar. A super-exposição pode predispor ao desenvolvimento de bronquites agudas e pneumonia.


CONTATO COM OS OLHOS: O líquido pode causar dor, forte vermelhidão, tumefação (inchaço) da conjuntiva, danos a íris, opacificação da córnea, glaucoma e catarata. Exposição ao gás em altas concentrações pode causar dor e lacrimação excessiva, com lesões agudas na córnea.

PRIMEIROS SOCORROS



INALAÇÃO: Remova para o ar fresco. Se não estiver respirando, aplique respiração artificial.


CUIDADO! Em caso de Reanimação boca a boca pode haver queimadura química na pessoa que o está atendendo. Se a respiração estiver difícil, uma pessoa qualificada deve administrar oxigênio. Mantenha o paciente aquecido. Chame um médico.


CONTATO COM A PELE: Lave imediatamente a pele com muita água corrente, durante 15 minutos no mínimo, enquanto for removendo as roupas e sapatos contaminados. Descarte as roupas e sapatos. Chame um médico.


INGESTÃO: Este produto é um gás a temperatura e pressão normais. Lave a boca com água. Dê pelo menos dois copos de água ou leite de uma vez. Não induza o vômito. Chame um médico.


CONTATO COM OS OLHOS: Lave imediatamente os olhos com água corrente e continue banhando durante 15 minutos, no mínimo. As pálpebras devem ser mantidas abertas e distantes do globo ocular para assegurar que todas as superfícies sejam enxaguadas completamente. Chame um médico imediatamente, de preferência um oftalmologista.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS



ROUPA DE ENCAPSULAMENTO COMPLETO 

Totalmente encapsulada, essa roupa é confeccionada em peça única que envolve (encapsula) totalmente o usuário.

Botas, luvas e o visor estão integrados à roupa, mas podem ser removíveis. Se assim forem, essas partes são conectadas à roupa por dispositivos que a tornam à prova de gases e vapores. Até o ziper (fecho eclair) fornece perfeita vedação contra gases/vapores.

Esta roupa é à prova de gases e deve, obrigatoriamente, ser submetida a testes de pressão para assegurar sua integridade.


NÍVEL A DE PROTEÇÃO
Deve ser utilizado quando for necessário o maior índice de proteção respiratória, a pele e aos olhos. É composto de:
· aparelho autônomo de respiração com pressão positiva ou linha de ar mandado;
· roupa de encapsulamento completo;
· luvas internas, externas e botas resistentes a produtos químicos;
· capacete interno à roupa;
. rádio.

MÁSCARA AUTÔNOMA


A máscara autônoma tipo “pressão positiva” protege contra a entrada de gases tóxicos no interior da peça facial.



APARELHO AUTÔNOMO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA DE AR COMPRIMIDO (Máscara Autônoma).

Este equipamento é usado no serviço do Corpo de Bombeiros. Ele dá proteção respiratória e proteção ao rosto do usuário, mas é limitado pela quantidade de ar existente no cilindro.

O cilindro é preso por uma braçadeira à placa do seu suporte e contém ar respirável altamente comprimido.

Abrindo-se o registro do cilindro, o ar comprimido passa pelo redutor de pressão, onde se expande a uma pressão intermediária de 6 bar (6 kgf cm2).

A esta, o ar chega até a válvula de demanda, que, automaticamente, libera a quantidade de ar necessária para os pulmões.

O ar expirado vai para o exterior através de uma válvula de exalação existente na máscara facial.

A válvula de demanda pode estar conectada à máscara por meio de uma ligação de rosca ou em posição intermediária, entre o cilindro e a máscara.

O manômetro permite verificar a pressão do ar existente no cilindro a qualquer tempo, o que é muito importante durante a utilização, pois permite checagens periódicas do tempo de uso que lhe resta, aumentando sua segurança.

ZONAS DE TRABALHO

TODA ÁREA DE ACIDENTE  COM PRODUTO PERIGOSO  DEVERÁ ESTAR SOB RIGOROSO CONTROLE

O método utilizado para prevenir ou reduzir a migração dos contaminantes é a limitação da cena de emergência em zonas de trabalho.

O emprego de um sistema de três zonas, pontos de acesso e procedimentos de descontaminação,  fornecerá  uma  razoável  segurança  contra  o  deslocamento de agentes perigosos para fora da zona contaminada ou área de risco.

As zonas de trabalho devem ser delimitadas no localcom fitas coloridas e, se possível, também mapeadas. A dimensão das zonas e os pontos de controle de acesso devem ser do conhecimento de todos os envolvidos na operação.

DIVIZÃO DAS ZONAS DE TRABALHO

ZONA QUENTE:  Localizada na  parte  central do  acidente,  é o  local  onde  os contaminantes  estão  ou  poderão  surgir.  A  zona  de  exclusão  é  delimitada pela chamada linha quente.

ZONA MORNA: É a região que fica posicionada na área de transição entre as áreas  contaminadas  e  as  áreas  limpas.  Esta  zona  é  delimitada  pelo chamado  corredor  de  redução  da  contaminação.  Toda  saída  da  zona  de exclusão deverá ser realizada por esse corredor.

ZONA FRIA:  Localizada  na  parte  mais  externa  da  área  é  considerada  não contaminada.  O  posto  de  comando  da  operação  e  todo  o  apoio  logístico ficam nessa área.

ÁREAS DE RISCO

TODA ÁREA DE ACIDENTE  COM PRODUTO PERIGOSO  DEVERÁ ESTAR SOB RIGOROSO CONTROLE


Diferenças na ação de grandes e pequenos vazamentos:


PARA PEQUENOS VAZAMENTOS: primeiro, isole a área em todas as direções em um raio de 30 metros.

A seguir, proteja as pessoas no sentido do vento em um raio de 100 metros.



PARA GRANDES VAZAMENTOS: primeiro, isole a área em todas as direções em um raio de 60 metros.

A seguir, proteja as pessoas no sentido do vento em um raio de 600 metros de dia ou 2.200 metros à noite.


VISÃO GERAL DE EMERGÊNCIA: Dependendo das proporções, isole e evacue a área. Procure
bloquear o vazamento ou transferir o produto. Fique de costas para o vento. O acesso das pessoas às áreas contaminadas só deve ser permitido se estiverem usando roupas de proteção química e máscara com suplemento de ar.

DESCONTAMINAÇÃO DE VÍTIMAS E SOCORRISTAS

A  descontaminação  é  o  processo  que  consiste  na  retirada  física  dos contaminantes ou na alteração de sua natureza química perigosa por outra de propriedades inócuas.

Este procedimento é realizado desde a montagem do Corredor de Redução de Contaminação (CRC)  e,  ao  final  da  operação,  todos  os  equipamentos, materiais  e  pessoas  que  tiveram  contato  com  o  produto  devem  ser descontaminados.

As  equipes  responsáveis  pelo  atendimento  de  emergência  envolvendo produtos perigosos poderão contaminar-se de várias formas:

• Por contato (incluindo o corpo ou equipamentos de  proteção individual) com  o  contaminante  no  ar,  contato  com  gases,  vapores  e  aerodispersóides;
• Por derramamento ou respingos do produto durante qualquer atividade na Zona de Exclusão;
• Por uso de EPI ou instrumentos contaminados;
• Contato direto com o produto;
• Através do contato com o solo contaminado.

Será designada uma área dentro da Zona de Redução de Contaminação para a montagem do Corredor de Redução da Contaminação (CRC).

O CRC tem a função de controlar o acesso de ida e vinda à Zona de Exclusão e  confinar  as  atividades  de  descontaminação  a  uma  área  específica. 

As dimensões do CRC dependem do número de estações utilizadas, tamanho das zonas  de  trabalho  e  espaço  disponível  na  área.  Sempre  que  possível,  ele deverá ser em linha reta.

Toda  a  extensão  do  CRC  deverá  ser  bem  sinalizada,  com  restrições  para entrada e saída de pessoal, sendo a chamada “linha  quente” obrigatoriamente o seu início.

Temos empregado com sucesso apenas três bases no CRC, esse número de bases  se  deve  em  parte  à  quantidade  limitada  de  bombeiros  envolvidos  na ocorrência.

                BASE DE ESTAÇÃO

1ª BASE / ESTAÇÃO:
• DEPÓSITO DE MATERIAIS
• SACOS PLÁSTICOS

2ª BASE / ESTAÇÃO:
• Reserva de água;
• Lona;
• Piscina;
• Solução química ou detergente;
• 2 ou 3 escovas de pêlos suaves;
• 1 balde;
• 2 Cavaletes;
• Oxigênio.

3ª BASE / ESTAÇÃO:
• Cilindros de ar;
• Bancos;
• Lona.

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