AMÔNIA
Ficha
de Informações de
Segurança
de Produtos Químicos
Produto:
Amonia
FISPQ
nº: P-4562-F
EMERGÊNCIA
PERIGO! Líquido corrosivo e gás sob pressão.
Causa danos se
inalado.
Pode causar
queimaduras na região dos olhos, pele e no trato respiratório
Pode causar
danos nos rins e no sistema respiratório.
Pode pegar
fogo.
Equipamento
autônomo de respiração pode ser requerido para a equipe de salvamento.
Odor:
Penetrante e irritante
EFEITOS
INGESTÃO: É uma maneira
improvável de exposição. Este produto é um gás a temperatura e pressão normal,
mas pode causar queimaduras químicas na boca, garganta, esôfago e estômago.
CONTATO COM A PELE: O líquido pode
causar, dependendo do grau e duração do contato, moderada ou forte vermelhidão,
tumefação (inchaço) e ulceração da pele. Exposição ao gás em altas
concentrações, pode causar queimaduras químicas. Contatos prolongados ou
generalizados com a pele, podem resultar na absorção de quantidades
potencialmente perigosas do material.
INALAÇÃO: Super-exposição a
concentrações moderadas acima do Valor Limite de Tolerância (TLV) de 20 ppm
pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta. Concentrações mais altas
podem causar dificuldade na respiração, dor no peito, bronco-espamo, saliva
espumante e rósea e edema pulmonar. A super-exposição pode predispor ao
desenvolvimento de bronquites agudas e pneumonia.
CONTATO COM OS OLHOS: O líquido pode causar
dor, forte vermelhidão, tumefação (inchaço) da conjuntiva, danos a íris,
opacificação da córnea, glaucoma e catarata. Exposição ao gás em altas
concentrações pode causar dor e lacrimação excessiva, com lesões agudas na
córnea.
PRIMEIROS SOCORROS
INALAÇÃO: Remova para o ar
fresco. Se não estiver respirando, aplique respiração artificial.
CUIDADO! Em caso de Reanimação
boca a boca pode haver queimadura química na pessoa que o está atendendo. Se a
respiração estiver difícil, uma pessoa qualificada deve administrar oxigênio.
Mantenha o paciente aquecido. Chame um médico.
CONTATO COM A PELE: Lave imediatamente a
pele com muita água corrente, durante 15 minutos no mínimo, enquanto for
removendo as roupas e sapatos contaminados. Descarte as roupas e sapatos. Chame
um médico.
INGESTÃO: Este produto é um gás
a temperatura e pressão normais. Lave a boca com água. Dê pelo menos dois copos
de água ou leite de uma vez. Não induza o vômito. Chame um médico.
CONTATO COM OS OLHOS: Lave imediatamente os
olhos com água corrente e continue banhando durante 15 minutos, no mínimo. As
pálpebras devem ser mantidas abertas e distantes do globo ocular para assegurar
que todas as superfícies sejam enxaguadas completamente. Chame um médico
imediatamente, de preferência um oftalmologista.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL PARA ATENDER EMERGÊNCIAS QUÍMICAS
ROUPA DE ENCAPSULAMENTO COMPLETO
Totalmente encapsulada, essa roupa
é confeccionada em peça única que envolve (encapsula) totalmente o usuário.
Botas, luvas e o visor estão
integrados à roupa, mas podem ser removíveis. Se assim forem, essas partes são
conectadas à roupa por dispositivos que a tornam à prova de gases e vapores.
Até o ziper (fecho eclair) fornece perfeita vedação contra gases/vapores.
Esta roupa é à prova de gases e
deve, obrigatoriamente, ser submetida a testes de pressão para assegurar sua
integridade.
NÍVEL A DE PROTEÇÃO
Deve ser utilizado quando for necessário o maior índice de proteção
respiratória, a pele e aos olhos. É
composto de:
· aparelho autônomo de respiração com pressão positiva ou linha de ar
mandado;
· roupa de encapsulamento completo;
· luvas internas, externas e botas resistentes a produtos químicos;
· capacete interno à roupa;
. rádio.
MÁSCARA AUTÔNOMA
A máscara autônoma tipo “pressão positiva” protege contra a entrada de
gases tóxicos no interior da peça facial.
APARELHO AUTÔNOMO DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA DE AR COMPRIMIDO (Máscara Autônoma).
Este
equipamento é usado no serviço do Corpo de Bombeiros. Ele dá proteção
respiratória e proteção ao rosto do usuário, mas é limitado pela quantidade de
ar existente no cilindro.
O cilindro é
preso por uma braçadeira à placa do seu suporte e contém ar respirável
altamente comprimido.
Abrindo-se o
registro do cilindro, o ar comprimido passa pelo redutor de pressão, onde se
expande a uma pressão intermediária de 6 bar (6 kgf cm2).
A esta, o ar
chega até a válvula de demanda, que, automaticamente, libera a quantidade de ar
necessária para os pulmões.
O ar expirado
vai para o exterior através de uma válvula de exalação existente na máscara
facial.
A válvula de
demanda pode estar conectada à máscara por meio de uma ligação de rosca ou em
posição intermediária, entre o cilindro e a máscara.
O manômetro permite
verificar a pressão do ar existente no cilindro a qualquer tempo, o que é muito
importante durante a utilização, pois permite checagens periódicas do tempo de
uso que lhe resta, aumentando sua segurança.
ZONAS DE TRABALHO
TODA ÁREA DE ACIDENTE COM PRODUTO PERIGOSO DEVERÁ ESTAR SOB RIGOROSO CONTROLE
O método
utilizado para prevenir ou reduzir a migração dos contaminantes é a limitação
da cena de emergência em zonas de trabalho.
O emprego de um
sistema de três zonas, pontos de acesso e procedimentos de
descontaminação, fornecerá uma
razoável segurança contra
o deslocamento de agentes
perigosos para fora da zona contaminada ou área de risco.
As zonas de
trabalho devem ser delimitadas no localcom fitas coloridas e, se possível,
também mapeadas. A dimensão das zonas e os pontos de controle de acesso devem
ser do conhecimento de todos os envolvidos na operação.
DIVIZÃO DAS ZONAS DE TRABALHO
ZONA QUENTE: Localizada na parte central do
acidente, é o local
onde os contaminantes estão
ou poderão surgir.
A zona de
exclusão é delimitada pela chamada linha quente.
ZONA MORNA: É a região que fica
posicionada na área de transição entre as áreas
contaminadas e as
áreas limpas. Esta
zona é delimitada
pelo chamado corredor de
redução da contaminação.
Toda saída da
zona de exclusão deverá ser realizada
por esse corredor.
ZONA FRIA: Localizada na parte
mais externa da
área é considerada
não contaminada. O posto
de comando da
operação e todo
o apoio logístico ficam nessa área.
ÁREAS DE RISCO
TODA ÁREA DE ACIDENTE COM PRODUTO PERIGOSO DEVERÁ ESTAR SOB RIGOROSO CONTROLE
Diferenças na ação de grandes e pequenos
vazamentos:
PARA PEQUENOS VAZAMENTOS: primeiro, isole a área em todas as direções em um raio de 30 metros.
A seguir,
proteja as pessoas no sentido do vento em um raio de 100 metros.
PARA GRANDES VAZAMENTOS: primeiro, isole a área em todas as direções em um raio de 60 metros.
A seguir,
proteja as pessoas no sentido do vento em um raio de 600 metros de dia ou 2.200
metros à noite.
VISÃO GERAL DE EMERGÊNCIA: Dependendo das proporções, isole e evacue a área. Procure
bloquear o
vazamento ou transferir o produto. Fique de costas para o vento. O acesso das pessoas
às áreas contaminadas só deve ser permitido se estiverem usando roupas de
proteção química e
máscara com suplemento de ar.
DESCONTAMINAÇÃO DE VÍTIMAS E
SOCORRISTAS
A
descontaminação é o
processo que consiste
na retirada física
dos contaminantes ou na alteração de sua natureza química perigosa por
outra de propriedades inócuas.
Este
procedimento é realizado desde a montagem do Corredor de Redução de Contaminação
(CRC) e,
ao final da
operação, todos os
equipamentos, materiais e pessoas
que tiveram contato
com o produto
devem ser descontaminados.
As equipes responsáveis
pelo atendimento de
emergência envolvendo produtos
perigosos poderão contaminar-se de várias formas:
• Por contato (incluindo o corpo ou equipamentos
de proteção individual) com o
contaminante no ar,
contato com gases,
vapores e aerodispersóides;
• Por derramamento ou respingos do produto durante
qualquer atividade na Zona de Exclusão;
• Por uso de EPI ou instrumentos contaminados;
• Contato direto com o produto;
• Através do contato com o solo contaminado.
Será designada
uma área dentro da Zona de Redução de Contaminação para a montagem do Corredor
de Redução da Contaminação (CRC).
O CRC tem a
função de controlar o acesso de ida e vinda à Zona de Exclusão e confinar
as atividades de
descontaminação a uma área
específica.
As dimensões do
CRC dependem do número de estações utilizadas, tamanho das zonas de
trabalho e espaço
disponível na área.
Sempre que possível,
ele deverá ser em linha reta.
Toda a
extensão do CRC
deverá ser bem sinalizada, com
restrições para entrada e saída
de pessoal, sendo a chamada “linha
quente” obrigatoriamente o seu início.
Temos empregado
com sucesso apenas três bases no CRC, esse número de bases se
deve em parte
à quantidade limitada
de bombeiros envolvidos
na ocorrência.
BASE DE ESTAÇÃO
1ª BASE / ESTAÇÃO:
• DEPÓSITO DE
MATERIAIS
•
SACOS PLÁSTICOS
2ª BASE / ESTAÇÃO:
• Reserva de
água;
• Lona;
• Piscina;
• Solução
química ou detergente;
• 2 ou 3
escovas de pêlos suaves;
• 1 balde;
• 2 Cavaletes;
• Oxigênio.
3ª BASE / ESTAÇÃO:
• Cilindros de
ar;
• Bancos;
• Lona.
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