sexta-feira, 19 de setembro de 2014

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Parada Cardiorespiratória
Denomina-se parada cardiorrespiratória a interrupção súbita e inesperada da atividade mecânica ventricular útil e suficiente para manter o débito cardíaco, em indivíduos sem moléstias de fase terminal.
Nos portadores de doença grave, em fase terminal, a parada cardíaca nada mais é do que a conseqüência natural da evolução da doença.
A parada cardiorrespiratória (PCR) pode se apresentar nas seguintes formas:
fibrilação ventricular; taquicardia ventricular; assistolia ventricular; ritmo agônico ou dissociação eletromecânica.
massagemO socorro básico, que pode ser prestado por pessoal treinado ou médico, consiste no reconhecimento do estado de PCR, ou seja parada de circulação, pela ausência de pulsos carotídeos e de respiração, perda de consciência, palidez, cianose e pele marmórea.
Devemos chamar atenção que nos casos de choque podemos ter os mesmos sinais descritos acima porém os pulsos existem e são filiformes (pulsos finos), portanto não existe parada circulatória.
Infelizmente, o prognóstico de pacientes com PCR ainda é muito ruim; uma fração muito pequena de pacientes consegue ter alta hospitalar e levar uma vida produtiva. Acredita-se que parte do prognóstico ruim da PCR deva-se à inadequada técnica de RCP.
Em dezembro de 2005 a American Heart Association (AHA) divulgou as mais recentes diretrizes do suporte de vida (ressuscitação cardiopulmonar cerebral)
Novas diretrizes do suporte da vida
Massagem cardíaca
A massagem cardíaca é a manobra inicial e muitas vezes salvadora nos casos de parada cardíaca. Geralmente é realizada a tórax fechado como descrita por Kouwenhoven, um engenheiro do grupo de pesquisas do “John Hopkins University”em 1960, ou a tórax aberto em locais apropriados e executados por médicos.
A técnica consiste na aplicação rítmica e seriada de pressão sobre a metade inferior do esterno (figura). O socorrista apóia a basede uma das mãos nessa região e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando os dedos. Seus braços devem ficar retos, transmitindo ao esterno da vítima a pressão exercida pelo peso de seus ombros e tronco.
1. Compressões Torácicas Eficazes
Na vigência de PCR não existe fluxo sangüíneo. As compressões torácicas produzem uma pequena quantidade de fluxo sanguíneo para órgãos vitais como coração e cérebro. Quanto melhores forem as compressões torácicas, melhor será o fluxo sangüíneo para esses órgãos.
RECOMENDAÇÃO: As compressões devem ser em uma freqüência de 100 por minuto, o socorrista deve fazer compressão forte, rápida e sem parar, de maneira que o tórax retorne a posição inicial antes de ser iniciada uma nova compressão. O tempo de compressão e relaxamento deve ser praticamente o mesmo. As compressões devem ter uma profundidade de aproximadamente 4 a 5 cm. O socorrista deve, ao máximo, evitar interrupções nas compressões torácicas.

2. Ventilação com duração de um segundo
Durante as manobras de ressuscitação o fluxo sanguíneo para os pulmões é muito menor que o normal, portanto, a vítima necessita de muito menos ventilação que o normal. As ventilações de resgate podem ser aplicadas com segurança por um segundo. Inclusive, devemos limitar o tempo empregado nas ventilações de resgate, pois elas promovem interrupção das compressões torácicas e também aumentam a pressão intratorácica diminuindo o retorno venoso para o coração e prejudicando a eficácia das manobras de reanimação.
RECOMENDAÇÃO: A ventilação deve durar um segundo e produzir elevação evidente do tórax. Os socorristas devem aplicar
o número recomendado de ventilações; nunca, porém, devem ultrapassar esse número ou então realizar ventilações prolongadas e/ou
forçadas.
3. Uma única relação – Compressão ventilação para Adultos
A ventilação, nos primeiros minutos de uma parada respiratória, parece desempenhar um papel secundário quando comparada às compressões torácicas.
RECOMENDAÇÃO: Realizar ciclos de compressão torácica-ventilação 30:2, ou seja, 30 compressões alternadas com 2 ventilações. Essa orientação aplica-se desde socorristas leigos até profissionais de saúde treinados em normas de ACLS e objetiva uniformizar o atendimento para todos os socorristas, facilitar a memorização, aumentar o número de compressões torácicas e diminuir o tempo de interrupções na massagem cardíaca.
Tão logo, quanto possível devemos enviar a vítima para uma unidade de ressuscitação e providenciar um eletrocardiograma para definir o ritmo cardíaco e proceder as demais manobrar de ressuscitação com cardioversão elétrica e equilíbrio ácido-básico, e utilização de farmacos de suporte como adrenalina e bicarbonato.
4. Aplicação de um choque seguido de RCP seguida
Mesmo quando a aplicação de um choque consegue reverter uma FV, demora-se alguns minutos para que o coração retome um ritmo cardíaco “normal” e mais tempo ainda para retomar um fluxo sanguíneo efetivo. Um período de compressões torácicas pode oferecer sangue e oxigênio para o coração, aumentando a probabilidade de que esse coração ofereça uma circulação eficaz.
RECOMENDAÇÃO: Os socorristas devem aplicar um choque e depois começar RCP imediata; a verificação da presença de pulso central após a desfibrilação foi abolida. O socorrista, depois do choque deve realizar 5 ciclos de RCP (2 minutos aproximadamente) e só então verificar sinais de circulação (movimentação, respiração e tosse) para os leigos ou presença de pulso central, para profissionais de saúde. Muito importante: se a duração da parada for maior que 4-5 minutos, o socorrista deve realizar 5 ciclos de compressão torácica e ventilação (1 ciclo: 30 compressões e 2 ventilações) mesmo que seja um fibrilação ventricular (FV)/taquicardia ventricular (TV) antes de desfibrilar.
desfibrilação elétrica é a principal determinante na sobrevida dos pacientes com PCR por fibrilação ventricular (ritmo anárquico acelerado dos ventrículos, que só pode ser diagnosticado no eletrocardiograma – Traçado eletrocardiográfico abaixo).
arritmia
A American Heart Association recomenda um choque inicial com carga de 200 J e, se não houver reversão, seguido imediatamente, de outros 2 choques 200 a 300 J e de 400 J. Se houver refratariedade deve-se fazer massagem cardíaca externa e ventilar, antes de novos choques. Pode-se usar adrenalina endovenosa.
Se a fibrilação ventricular for repetitiva, deve-se fazer a correção de hipopotassemia, hipomagnesemia e eventuais distúrbios do equilíbrio ácido-básico.
5. Medicações
O uso de um vasopressor durante o atendimento da parada se faz necessário, pois determina melhora do retorno venoso e da perfusão coronariana. As drogas a serem administradas inicialmente na PCR (FV/TV sem pulso, assistolia ou atividade elétrica sem pulso) são: adrenalina (epinefrina) e/ou a vasopressina.
•Adrenalina (EV) é de 1 mg a cada 3 a 5 minutos;
•Vasopressina: deve ser utilizada em única dose de 40 U.
•A Vasopressina pode ser utilizada em substituição à primeira ou segunda dose da adrenalina ou como droga inicial.
A primeira droga antiarrítmica recomendada é amiodarona:
•Indicação: FV/TV que não reverte com a desfibrilação;Dose: 300 mg EV em bolus (5 mg/kg de peso), podendo ser repetida mais uma dose de 150 mg (2,5 mg/kg);
•Manutenção após retorno de ritmo com pulso: 1 mg por minuto por 6 horas e 0,5 mg por minuto por mais 18 horas.
•Máximo de 2,2 g em 24 horas.
Complicações da Ressuscitação cardíaca
As complicações mais freqüentes das massagens cardíacas, especialmente nos idosos, são:
- fraturas de costelas
- afundamento de tórax
- pneumotórax, hemotórax e pneumomediastino
- tamponamento cardíaco [on line]
- contusão cardíaca [on line]
PROTOCOLOS E DIRETRIZES DE RESSUCITAÇAO – SVA: suporte de vida avançado
1. DIRETRIZ DE APOIO AO SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA
CÓDIGO AZUL – REGISTRO DE RESSUSCITAÇÃO –
NORMATIZAÇÃO DO CARRO DE EMERGÊNCIA
Coordenador de Diretrizes e Normatizações da SBC: Jorge Ilha Guimarães
INCLUI – Planilha de Registro de Ressuscitação Cardiopulmonar Intra-Hospitalar.
Editor: Sergio Timerman (SP)  [ON LINE]
2. Consenso Nacional de Ressucitação Cardiorespiratória – 1996 [ON LINE]
3. Atualização em Reanimação Cardiopulmonar: O que Mudou com as Novas Diretrizes!
Revista Brasileira de Terapia Intensiva Vol. 18 Nº 2, Abril – Junho, 2006 [ON LINE]
4. Normatização
Normatização dos Equipamentos e Técnicas da Reabilitação Cardiovascular Supervisionada
Editor: Claudio Gil Soares de Araújo [ON LINE]
Referências:
Advanced Life Support – American Heart Association: Circulation 2005; 112: IV-1-IV-211.
Bianco ACM, Timerman A – Parada cardíaca no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Revista da SOCESP set/out 2001 vol11. n.5:990-999.
Bianco ACM, Ramires JAF, Timerman A -  /Clinicas Brasileiras de Terapia Intensiva. São Paulo: Editora Ateneu;1998.
ILCOR Members Organizations, Guidelines 2000 for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care, Circulation 2000; 102 (suppl-I):86-171.

EXTINTOR VEÍCULAR ABC



Extintor ABC - Cuidado para não ser Multado

Seu carro possui extintor ABC? A partir do dia 1º de janeiro de 2015, os veículos automotores só poderão circular em território nacional equipados com extintores de incêndio com carga de pó ABC. Fique atento ao prazo máximo das alterações e às especificações da Resolução 157/2004 e 333/2009, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), sobre o tema.
“Além da troca da carga, os proprietários devem ficar atentos quanto à capacidade e validade dos extintores e também se o equipamento está instalado na parte dianteira do compartimento interno, destinado aos passageiros”.
O novo extintor tem adicionado em sua composição a substância necessária para combater incêndios do tipo A, como, por exemplo, no estofado do carro.

Legislação

De acordo com o Artigo 105 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o extintor é de uso obrigatório nos veículos automotores, elétricos, reboque e semi-reboque. A Resolução 157/2004 fixa especificações (quantidade, o tipo e capacidade mínima da carga) dos extintores de incêndio.
Já a Resolução 333/2009 determina que a partir de 1º de janeiro de 2015 os veículos automotores só poderão circular equipados com extintores de incêndio com carga póABC.

Multa

Conduzir o veículo sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante é considerada uma infração grave, segundo o artigo 230, do Código de Trânsito Brasileiro. A penalidade gera uma multa de R$ 127,69, mais cinco pontos na CNH do proprietário do veículo, além de uma medida administrativa – retenção do veículo para regularização.
O condutor é responsável por verificar periodicamente se o extintor continua pressurizado, condição esta que possibilita que seja expelida a carga quando houver necessidade.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

CUIDADOS PANELA DE PRESSÃO

A pratica de esfriar a panela debaixo da torneira é muito perigosa, e estraga as peça da panela devido o choque térmico que ela sofre. Ou seja o esfriamento rápido da panela deforma a tampa, o selo, a válvula, o peso e borracha se torna a primeira vitima…

Muitos acidentes são causados por causa deste ato. Dicas que salvam:

Nunca esfrie a panela debaixo da torneira, a chance de empenar a tampa e ela e soltar é grande, pegue um garfo grande levante a válvula do pino (válvula de alívio de pressão) e deixe até não sair mais pressão, após este ato ao soltar a trava a tampa cai para dentro da panela não ocasionando mais riscos.

Limpe sempre a válvula do pino (Válvula de alívio de pressão) pois a mesma com o passar dos tempo, entope por causa dos alimentos.

Limpe sempre a válvula de segurança (o disquinho vermelho na tampa da panela), com uma escova de cerdas macias, más nunca retire o dispositivo, você pode realizar a instalação de forma incorreta e o mesmo não atuara mais.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

NOVA INSTRUÇÃO BRIGADA INCÊNDIO 2014

Nova Instrução Técnica nº 17 de 2014 - CBMSP


Essa semana foi lançada a nova IT-17 pelo Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo. Essa instrução técnica atribui parâmetros para a formação e necessidade de Brigadas de Incêndio nas empresas, condomínios, igrejas, indústrias, comércios, etc.

Ela pode ser acessada no próprio site do BM.Clique Aqui!

O que mudou entre a IT-17 de 2011 para a de 2014?

Basicamente, ela foi atualizada pela Portaria nº CCB 009/600/2014 publicada no Diário Oficial do Estado, nº 084, de 08 de maio de 2014.

Vamos detalhar item por item (observações feitas em AZUL) e sua modificação, considerando que agora a IT-17 é dividida em duas partes, a Parte 1 para brigada de incêndio e a Parte 2 para Bombeiros Civis:


Parte 1:

1. O item 5.3.2 Organograma da brigada de incêndio:

O organograma da brigada de incêndio da planta varia de 
acordo com o número de edificações, o número de 
pavimentos em cada edificação e o número de 
empregados em cada pavimento, compartimento, setor ou 
turno. (ver anexo E).  "Antes o Anexo era o F"

2. O item 5.4.9 Os treinamentos práticos de combate a incêndios:

que forem realizados em campo de treinamento devem 
obedecer aos requisitos da NBR 14277 - Instalações e 
equipamentos para treinamento e combate a incêndios. "Mudou-se apenas o texto, mas o entendimento continua o mesmo"

3. O item 5.8.1.4 É vedado ao brigadista ou bombeiro civil o uso:

de uniformes ou distintivos iguais ou semelhantes aos 
utilizados pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do 
Estado de São Paulo, conforme o art. 46 do Decreto-Lei 
n° 3.688, de 3 de outubro de 1941 (Lei das 
Contravenções Penais) e legislação infraconstitucional 
pertinente. "Mudança do nome brigadista profissional, para Bombeiro Civil"

4. O item 5.11.4 A edificação que possuir Posto de Bombeiro:

interno, com efetivo mínimo de 05 (cinco) bombeiros 
civis (por turno de 24 h) e viatura de combate a incêndio 
devidamente equipada nos parâmetros da NBR 14096/98 
- Viaturas de combate a incêndio, pode ficar isenta da 
brigada de incêndio, desde que o bombeiro civil ministre 
treinamento periódico aos demais funcionários, nos 
parâmetros desta IT. "Aqui houve mudança no termo brigadista profissional, para Bombeiro Civil, além da isenção de brigada de incêndio na empresa, desde que sejam cumpridos os parâmetros deste item, diferentemente da antiga IT que permitia apenas um decréscimo no número de brigadistas."

5. Anexos A e B permanecem iguais.

6. Anexo C permanece igual em relação ao questionário para brigadistas. O Anexo D (questionário) de brigadista profissional (bombeiro civil) foi retirado.

7. O antigos anexos E, F e G, ocupam agora o espaço de anexos D, E e F respectivamente, mantendo seus textos originais.

Parte 2:

1. Novas tabelas foram adicionadas ao texto da IT-17, estipulando a quantidade de bombeiros civis na edificação e nos turnos, de acordo com o tamanho em m² da planta e grau de risco.

2. A parte 2 conta com os seguintes anexos: G, H, I e J que são relativamente novos no texto da IT-17.

3. A parte 2 também conta com o anexo K, que é o antigo questionário de brigadistas profissionais, agora com a nomenclatura de bombeiro civil.